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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Mística Humana de DOGVILLE



Atônito, é o sentimento que descrevo após assistir ao grande filme de Lars von Trien. Dogville é grande em diversos aspectos, ao falar da natureza humana, da direção, da inovação, e de duração. O filme, que tem referências do movimento Dogma 95, manifesto cinematográfico que foi iniciado pelo próprio Lars Von Trier. Em Dogville temos a ausência de trilha sonora no filme, câmera na mão, não há deslocamentos temporais ou geográficos.



O filme passa-se na fictícia cidade de Dogville e o cenário... bom, quase não há cenário. Filmado em um galpão na Suécia (o filme tem co-produção de Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Reino Unido,França, Alemanha e Países Baixos) e com marcações no chão do que seriam as casas, a rua, plantação e poucos móveis e algumas paredes específicas.
Ah algum tempo que não me surpreendo com o cinema, acho que desde Matrix, que abriu portas para o "novo cinema" em termos conceituais. Mesmo se falando em uma produção do ano de 2003 e eu, já um pouco atrasado.
Nicole Kidman está fenomenal, num papel contido mas que enche a vista do espectador, ela e o diretor são as grandes estrelas do filme.
Alguns espectadores saem maravilhados com a sensibilidade com que Lars retrata a arrogância humana e a atuação brilhante (Nicole Kidman, vencedora do Oscar por As Horas), outros acham o filme longo e maçante (o filme tem quase três horas de duração).
No mais, aconselho a assistirem e participar dessa experiência inquietante.

Natan Cabral

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