O serviço assasino de Gaga: Mais um trabalho da Lady Gaga causa polémica. O clipe Telephone com mais de 9 minutos, foi lançado na última quinta-feira, 11 de Março e já bate recordes, já bateu a marca dos 150 milhões de acessos e alavancou o single 19 postos na parada mundial. Escrito por Gaga e Jonas Arkelund e dirigido por Arkelund.
Um curta metragem meio "bad, bad girl..." como Beyoncé chama a protagonista. Com participação (meio apagada por sinal) da cantora de Halo, mas não menos importante, Beyoncé parece que gostou de brincar com o visual e o mundo de Gaga.
Pra quem já notou ou ouviu falar, Telephone é a continuação do clipe Paparazzi que, pra quem não lembra, termina com Lady Gaga sendo presa pela polícia depois da acusação de ter matado o seu namorado por envenenamento, nota-se ela ligando para polícia e dizendo: "I just killed my boyfriend...".
Em Telephone ela é presa, numa cadeia meio que fictícia, Prison for bietchs (ou Prisão para Putas). Mas a bitches (nessa releitura de Gaga) possuem uma certa identidade, mais masculinizadas ou feministas. Detalhe para o comentado beijo lésbico de Gaga com uma detenta.
O clipe é recheado de produtos reais (Miracle Whip, Wonder Bread, Polaroid, Chanel, Diet Coke, Virgin, Plenty of Fish) e fictícios (Poison TV, Double-Breasted Drive-Thru, CookNKill Recipes) tirando proveito da exposição deles e aproveitando para parodiar a indústria consumidora na outra mão. O Pussy Weagon, carro que Beyoncé dirige, é uma referência à Quetin Tarantino no filme Kill Bill com Uma Thurman. Referências é o que não falta no clipe, até ao rei do pop Michael Jackson, quando Gaga sai da cadeia e faz um deslize de pé, um passo bem característico de MJ.
Gaga se veste, usa e abusa do telefone mostrando como ele está incorporado nas nossas vidas. A letra da música já falava que não é questão de estar chateada com, ou de não querer falar, apenas está ocupada e não pode atender, derrubando essa necessidade que temos em estar e atender ao telefone, como que se fosse crucial para a vida humana a utilização de tal aparelho. Acabamos, sem perceber, tornando-nos um ciborg e nosso terceiro ouvido sendo o telefone.
O vídeo é uma obra de arte feita para ser vendida, como tema principal assassinato. Vendido com luzes neon, high fashioned e cores diversas. Um arco-íris da violência. Depois da morte de todos da lanchonete, Gaga, Beyoncé e cia. aparecem no meio do restaurante vestindo cores e estrelas se referindo à bandeira americana. Não seria mais uma crítica ao comércio dos alimentos industrializados? Ao qual milhões de pessoas sofrem de obesidade ou que no mínimo às exclui pela ditadura da estética? Vai ver essa referência à bandeira americana, tem embutido uma crítica ao terror das guerras, posto que o mesmo acontece nas inúmeras travadas contra ou a favor daquele país.
Vários temas são levantados nesse videoclipe e espero que surgam mais, se você não viu ainda, confira aqui o polémico video de Telephone.
Vários temas são levantados nesse videoclipe e espero que surgam mais, se você não viu ainda, confira aqui o polémico video de Telephone.
Abração
Natan Cabral
baseado em http://onlywordstoplaywith.blogspot.com/2010/03/lady-gagas-telephone-observations-and.html
1 comentários:
Na minha opinião TELEPHONE ainda é a melhor, música e vídeo. O novo The Edge of Glory é tauuuuuummmmmmm Cher!
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