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sexta-feira, 19 de abril de 2013

A PRODUÇÃO DE “ARGO” E A DIREÇÃO DE “DARK ZERO HOUR”



Quando assisti esses dois longas, eu senti um misto de contentamento e decepção. Ambos me impressionaram e me decepcionaram. Já que estou levando em consideração as suas indicações ao Oscar 2013, premiação que me apresentou os dois trabalhos.


Nunca fui fã do trabalho de diretor de Ben Afleck, mas há de se parabenizar o cuidado da produção do filme que foi grandioso, bem resolvido e devidamente apresentado. O filme com um roteiro acelerado peca em alguns aspectos ao quais alguns chamariam “encher lingüiça”. Tantos aspectos sócio/culturais do Irã poderiam ser explorados, mas o filme tem um discurso tão americanizado que chega a incomodar, diante dos problemas políticos e religiosos envolvendo os dois países. “Argo” é o nome fictício de um filme criado para entrarem no Irã e realizar uma operação de resgate de diplomatas americanos, que na época virou inimigo dos Estados Unidos por dar asilo político ao Xá daquele país, acusado de atrocidades contra o seu povo e ameaçado de morte pelos mesmo.


“Dark Zero Thirty”, ou “A Hora Mais Escura” já começa a me incomodar pelo título, alguns filmes tem essa proeza comigo. Títulos à parte, é um belíssimo trabalho de Kathryn Bigelow, esta vencedora do Oscar 2011 de melhor direção por “The Hurt Locker” (ou Guerra ao Terror), que conta os meandros da investigação e caçada do maior inimigo dos Estados Unidos, Osama Bin-Laden. O filme tem uma primorosa direção, uma história contada em quase duas horas e meia, ao qual não se sente os efeitos do tempo enquanto assiste, primoroso. Comedido e à passos curtos, mas firmes, ZDT é uma obra de encher os olhos, desde seu roteiro à fotografia, sem esquecer o impressionante trabalho da indicada ao Oscar de Melhor Atriz Jessica Chastain, premiação que laureou Jennifer Lawrence pelo seu trabalho em "Silver linings playbook". ZDT é inferior à "The Hurt Locker", mas perceptível a marca e direção de Kathryn.


“E o Oscar para melhor filme vai para...” DARK ZERO THIRTY, ARGO.

A primeira opção com certeza seria minha escolha. A academia não premiou o filme de Bigelow, acredito que ficariam numa posição desconfortável, o mesmo prêmio duas vezes à mesma pessoa e a uma mulher. Preferiram Ben Afleck, novato (comparado aos grandes diretores) e queridinho.

Natan Cabral

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