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O VAZIO TALENTOSO DE WADO

Um dos melhores trabalhos de 2013, Vazio Tropical é cheio de beleza.

20 ANOS DE DESCOBRIMENTO DO BRASIL

20 anos de um dos melhores álbuns da banda e de um Brasil cheio de inPERFEIÇÕES.

Sinta-se sem GRAVIDADE

Um filme excelente, uma declaração de amor à Terra em imagens impressionantes.

TRIBUTO A AGENOR

Grandes nomes da música brasileira atual se unem para homenagear o grande CAZUZA!

I LUV MÚSICA ELETRÔNICA

Daft Punk lança seu RANDOM ACCESS MEMORIES e declara amor pela música eletrônica.

Tem AIR em MARS.

A jornada colorida e pop do THIRTY SECONDS TO MARS.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vaias


Antes de qualquer colocação, quero deixar claro que a opinião de cada um é válida e tem que ser respeitada, mas a nossa liberdade acaba quando a do outro começa. Tal idéia me foi lembrada com todo um episódio ocorrido no Rock In Rio. A cantora Claudia Leitte foi convidada para cantar no palco principal do Rock in Rio numa noite considerada Pop, onde dividiu o palco com Katy Perry, Rihanna e Elton John. Entende-se que alguém que não gosta de tais ritmos não iria para esta noite. Foi a cantora bahiana subir no palco e incomodar a muita gente, por preconceito e por intolerância, e sem esquecer que estamos falando em um festival de música. Em qualquer lugar do mundo os festivais tem este formato. Choveram críticas, vaias e pessoas que criticaram a artista por estar em tal posição. Normal é não gostar de axé, anormal é você não ter ido no dia "pop" e se incomodar porque a cantora cantou essa ou outra música. Vemos sempre artistas renomados fazerem parcerias, gravarem juntos e este ano até o internacionalmente respeitado e conhecido Tony Bennet gravou um disco de duetos, inclusive com Lady Gaga, estilos totalmente diferentes.


A poeira levantou mais ainda quando Claudia publicou em seu blog sua resposta às pessoas que a criticaram e erroneamente interpretada que estava comparando os "roqueiros" à Hitler. As vezes eu me surpreendo com os títulos dos blogs, inclusive de meios de comunicações renomados (há de se convir que um título polêmico gera trânsito para aquele site, blog ou portal).



Não vim aqui para levantar bandeira à favor da Claudia Leitte, e poderia muito bem fazê-lo porque respeito ela muito como artista, mas o assunto é mais polêmico e preocupante. A raiva com que algumas pessoas se empenham em atingir outra ou tal estilo musical esbraveganto toda sua revolta oriunda da falta da capacidade de aceitação e tolerância do diferente ou até mesmo do comum, se lembrarmos que os estilos musicais que tocam mais em nosso país são os ditos populares, mesmo também não sendo obrigados a gostar. Muitas delas não tem mais opiniões, elas são a própria verdade e agridem os outros com essa sua verdade absoluta, tal qual aconteceu com as pessoas que vaiaram este ou outro artista em sua apresentação. Vivemos em um país livre e (tecnicamente) temos o direito de gostar e ir a qualquer lugar que nos convém. Com o advento da tecnologia temos o poder do controle remoto, do click no mouse, de mudar a estação de radio para aquilo que não nos agrada, dos mp3 players e algumas pessoas não se tocam do poder que tem e acham que suas opiniões tem que ser louvadas como tal. É incompreensível pessoas se incomodarem com outros ritmos que não o rock n' roll num evento como o Rock in Rio, é intolerável pessoas "donas da verdade" criticar de forma veemente ritmos ou cantores que não lhe agradam, é um pouco de burrice você se empenhar em falar mau daquilo que não faz o seu gênero pelo simples fato de existir, tais sentimentos incomodam e por muitas vezes causam raiva, ira e são coisas que a humanidade não precisa, visto os grandes desastres e guerras ocorridos pelo simples fato da falta de tolerância.

Esta semana eu tive saudades da geração Coca-cola, da geração cara pintada, dos incompreendidos D2's do 'planeta' hemp e até das que não vivi como a geração hippie, onde os jovens tinham pouco de alienação e mais consciência em seus discursos.

Pra celebrar a tolerância deixo um vídeo de uma música do Roberto Carlos, gravado  no Estúdio Coca Cola pelo Babado Novo e Cpm 22, mistura total.


Abaixo às vaias e viva a tolerância.
Natan Cabral

terça-feira, 24 de maio de 2011

Melancholia


Se tem algo em que eu gosto nos filmes do dinamarquês Lars Von Trier, é do inesperado. Você se senta e questiona-se: "Pronto, e agora o que vai acontecer?". Na última quarta-feira (18) o diretor lançou em Cannes o seu último filme "Melancholia" e novamente dividiu opiniões. Estrelado por Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg e Kiefer Sutherland o longa conta um suposto fim do mundo visto da imaginação (deslumbrante) de Von Trier. Dividido em duas partes, na primeira a personagem de Dunst se prepara para sua festa de casamento em um castelo na Suíça e ao longo do trajeto se depara com os familiares e a tensão começa tomar conta do cenário. Na segunda parte a personagem volta ao castelo com o cunhado e sua irmã, nesta sequência que se desenrola o prelúdio do fim do mundo e a descoberta de um planeta pelo seu cunhado (Sutherland) que adora astronomia.

"Existem diferentes tipos de filmes. Alguns você vê para saber como termina. Mas eu vou contra isso. É como nos filmes do James Bond, em que você sabe que ele vai sobreviver no final, mas ainda assim você assiste empolgado para saber como isso acontece", em depoimento de Von Trier logo após a exibição do filme.


Entre respostas dúbias e confusas na coletiva de imprensa, Lars Von Trier falou de um suposto projeto pornô com a protagonista Kirsten Dunst, sobre a intensidade ao qual as atrizes são condicionadas (lê-se Gainsbourg, que ganhou o troféu de melhor atriz em Cannes por seu papel perturbador em "Anticristo" filme de 2009, com post neste blog aqui), e sobre a simpatia que sente sobre Hittler, ao qual horas depois em comunicado pediu desculpas pela brincadeira (sem sal, nexo e desnecessária).



Este é Lars Von Trier, polêmico. Lança um filme romântico que em seu roteiro imaginário deveria ser uma comédia, confuso tal qual o perturbado "Anticristo" que dirigiu em um momento de profunda depressão e bebedeira. Já refeito do vício do álcool, nos presenteia com um filme que tem uma fotografia deslumbrante e uma música belíssima.

Imperdível
Natan Cabral

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