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Um dos melhores trabalhos de 2013, Vazio Tropical é cheio de beleza.

20 ANOS DE DESCOBRIMENTO DO BRASIL

20 anos de um dos melhores álbuns da banda e de um Brasil cheio de inPERFEIÇÕES.

Sinta-se sem GRAVIDADE

Um filme excelente, uma declaração de amor à Terra em imagens impressionantes.

TRIBUTO A AGENOR

Grandes nomes da música brasileira atual se unem para homenagear o grande CAZUZA!

I LUV MÚSICA ELETRÔNICA

Daft Punk lança seu RANDOM ACCESS MEMORIES e declara amor pela música eletrônica.

Tem AIR em MARS.

A jornada colorida e pop do THIRTY SECONDS TO MARS.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Melancholia


Se tem algo em que eu gosto nos filmes do dinamarquês Lars Von Trier, é do inesperado. Você se senta e questiona-se: "Pronto, e agora o que vai acontecer?". Na última quarta-feira (18) o diretor lançou em Cannes o seu último filme "Melancholia" e novamente dividiu opiniões. Estrelado por Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg e Kiefer Sutherland o longa conta um suposto fim do mundo visto da imaginação (deslumbrante) de Von Trier. Dividido em duas partes, na primeira a personagem de Dunst se prepara para sua festa de casamento em um castelo na Suíça e ao longo do trajeto se depara com os familiares e a tensão começa tomar conta do cenário. Na segunda parte a personagem volta ao castelo com o cunhado e sua irmã, nesta sequência que se desenrola o prelúdio do fim do mundo e a descoberta de um planeta pelo seu cunhado (Sutherland) que adora astronomia.

"Existem diferentes tipos de filmes. Alguns você vê para saber como termina. Mas eu vou contra isso. É como nos filmes do James Bond, em que você sabe que ele vai sobreviver no final, mas ainda assim você assiste empolgado para saber como isso acontece", em depoimento de Von Trier logo após a exibição do filme.


Entre respostas dúbias e confusas na coletiva de imprensa, Lars Von Trier falou de um suposto projeto pornô com a protagonista Kirsten Dunst, sobre a intensidade ao qual as atrizes são condicionadas (lê-se Gainsbourg, que ganhou o troféu de melhor atriz em Cannes por seu papel perturbador em "Anticristo" filme de 2009, com post neste blog aqui), e sobre a simpatia que sente sobre Hittler, ao qual horas depois em comunicado pediu desculpas pela brincadeira (sem sal, nexo e desnecessária).



Este é Lars Von Trier, polêmico. Lança um filme romântico que em seu roteiro imaginário deveria ser uma comédia, confuso tal qual o perturbado "Anticristo" que dirigiu em um momento de profunda depressão e bebedeira. Já refeito do vício do álcool, nos presenteia com um filme que tem uma fotografia deslumbrante e uma música belíssima.

Imperdível
Natan Cabral

terça-feira, 16 de março de 2010

Lady Gaga - Telephone


O serviço assasino de Gaga: Mais um trabalho da Lady Gaga causa polémica. O clipe Telephone com mais de 9 minutos, foi lançado na última quinta-feira, 11 de Março e já bate recordes, já bateu a marca dos 150 milhões de acessos e alavancou o single 19 postos na parada mundial. Escrito por Gaga e Jonas Arkelund e dirigido por Arkelund.

Um curta metragem meio "bad, bad girl..." como Beyoncé chama a protagonista. Com participação (meio apagada por sinal) da cantora de Halo, mas não menos importante, Beyoncé parece que gostou de brincar com o visual e o mundo de Gaga.

Pra quem já notou ou ouviu falar, Telephone é a continuação do clipe Paparazzi que, pra quem não lembra, termina com Lady Gaga sendo presa pela polícia depois da acusação de ter matado o seu namorado por envenenamento, nota-se ela ligando para polícia e dizendo: "I just killed my boyfriend...".

Em Telephone ela é presa, numa cadeia meio que fictícia, Prison for bietchs (ou Prisão para Putas). Mas a bitches (nessa releitura de Gaga) possuem uma certa identidade, mais masculinizadas ou feministas. Detalhe para o comentado beijo lésbico de Gaga com uma detenta.


O clipe é recheado de produtos reais (Miracle Whip, Wonder Bread, Polaroid, Chanel, Diet Coke, Virgin, Plenty of Fish) e fictícios (Poison TV, Double-Breasted Drive-Thru, CookNKill Recipes) tirando proveito da exposição deles e aproveitando para parodiar a indústria consumidora na outra mão. O Pussy Weagon, carro que Beyoncé dirige, é uma referência à Quetin Tarantino no filme Kill Bill com Uma Thurman. Referências é o que não falta no clipe, até ao rei do pop Michael Jackson, quando Gaga sai da cadeia e faz um deslize de pé, um passo bem característico de MJ.

Gaga se veste, usa e abusa do telefone mostrando como ele está incorporado nas nossas vidas. A letra da música já falava que não é questão de estar chateada com, ou de não querer falar, apenas está ocupada e não pode atender, derrubando essa necessidade que temos em estar e atender ao telefone, como que se fosse crucial para a vida humana a utilização de tal aparelho. Acabamos, sem perceber, tornando-nos um ciborg e nosso terceiro ouvido sendo o telefone.

O vídeo é uma obra de arte feita para ser vendida, como tema principal assassinato. Vendido com luzes neon, high fashioned e cores diversas. Um arco-íris da violência. Depois da morte de todos da lanchonete, Gaga, Beyoncé e cia. aparecem no meio do restaurante vestindo cores e estrelas se referindo à bandeira americana. Não seria mais uma crítica ao comércio dos alimentos industrializados? Ao qual milhões de pessoas sofrem de obesidade ou que no mínimo às exclui pela ditadura da estética? Vai ver essa referência à bandeira americana, tem embutido uma crítica ao terror das guerras, posto que o mesmo acontece nas inúmeras travadas contra ou a favor daquele país.

Vários temas são levantados nesse videoclipe e espero que surgam mais, se você não viu ainda, confira aqui o polémico video de Telephone.



Abração
Natan Cabral

baseado em http://onlywordstoplaywith.blogspot.com/2010/03/lady-gagas-telephone-observations-and.html

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