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terça-feira, 24 de maio de 2011

Melancholia


Se tem algo em que eu gosto nos filmes do dinamarquês Lars Von Trier, é do inesperado. Você se senta e questiona-se: "Pronto, e agora o que vai acontecer?". Na última quarta-feira (18) o diretor lançou em Cannes o seu último filme "Melancholia" e novamente dividiu opiniões. Estrelado por Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg e Kiefer Sutherland o longa conta um suposto fim do mundo visto da imaginação (deslumbrante) de Von Trier. Dividido em duas partes, na primeira a personagem de Dunst se prepara para sua festa de casamento em um castelo na Suíça e ao longo do trajeto se depara com os familiares e a tensão começa tomar conta do cenário. Na segunda parte a personagem volta ao castelo com o cunhado e sua irmã, nesta sequência que se desenrola o prelúdio do fim do mundo e a descoberta de um planeta pelo seu cunhado (Sutherland) que adora astronomia.

"Existem diferentes tipos de filmes. Alguns você vê para saber como termina. Mas eu vou contra isso. É como nos filmes do James Bond, em que você sabe que ele vai sobreviver no final, mas ainda assim você assiste empolgado para saber como isso acontece", em depoimento de Von Trier logo após a exibição do filme.


Entre respostas dúbias e confusas na coletiva de imprensa, Lars Von Trier falou de um suposto projeto pornô com a protagonista Kirsten Dunst, sobre a intensidade ao qual as atrizes são condicionadas (lê-se Gainsbourg, que ganhou o troféu de melhor atriz em Cannes por seu papel perturbador em "Anticristo" filme de 2009, com post neste blog aqui), e sobre a simpatia que sente sobre Hittler, ao qual horas depois em comunicado pediu desculpas pela brincadeira (sem sal, nexo e desnecessária).



Este é Lars Von Trier, polêmico. Lança um filme romântico que em seu roteiro imaginário deveria ser uma comédia, confuso tal qual o perturbado "Anticristo" que dirigiu em um momento de profunda depressão e bebedeira. Já refeito do vício do álcool, nos presenteia com um filme que tem uma fotografia deslumbrante e uma música belíssima.

Imperdível
Natan Cabral

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