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O VAZIO TALENTOSO DE WADO

Um dos melhores trabalhos de 2013, Vazio Tropical é cheio de beleza.

20 ANOS DE DESCOBRIMENTO DO BRASIL

20 anos de um dos melhores álbuns da banda e de um Brasil cheio de inPERFEIÇÕES.

Sinta-se sem GRAVIDADE

Um filme excelente, uma declaração de amor à Terra em imagens impressionantes.

TRIBUTO A AGENOR

Grandes nomes da música brasileira atual se unem para homenagear o grande CAZUZA!

I LUV MÚSICA ELETRÔNICA

Daft Punk lança seu RANDOM ACCESS MEMORIES e declara amor pela música eletrônica.

Tem AIR em MARS.

A jornada colorida e pop do THIRTY SECONDS TO MARS.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GRAVIDADE


Assisti esse final de semana o filme GRAVIDADE, com Sandra Bullock e George Clooney. Que experiência interessante, diferente, emocionante e curiosa. O filme é espetacular e tem uma direção impecável, feito do veterano diretor mexicano Alfonso Cuarón, que já trabalhou em filmes como "O Labirinto do Fauno" e "Harry Potter".

O longa enfatiza a (falta da) gravidade e toda a beleza do espaço e da Terra vista pelos olhos do diretor e que podem se tornar aterrorizante quando algo dá errado. A ausência de oxigênio, a oscilação de temperaturas extremas, o medo do vazio, tudo prendendo os personagens e o telespectador.


Gravidade ainda nos traz metáforas, como no início, onde os personagens Dra. Ryan Stone e o astronauta Matt Kowalsky tentam consertar o telescópio Hubble para ampliar sua visão. A perda da Dra. Ryan e suas questões sobre a vida. Os cordões umbilicais que nos prendem e sustentam nossas convicções. Tudo muito bem entrelaçado. Detalhe para o renascimento de Stone e sua posição fetal, uma poesia para os olhos.


O 3D é impecável e nos mostra o que esta tecnologia é capaz de fazer mesmo com um roteiro não muito elaborado e sem exageros como os filmes do gênero, mas bem feito. As cenas são incríveis e não seria possível sem os efeitos especiais que tiveram produção superior a 100 milhões de dólares. O filme chega a ser tão tenso que você sente a ausência de trilha sonora, mas o mais importante é que ela está lá, sendo coadjuvante nas cenas mais tensas. Destaque para o personagem de George Clooney, que dá um certo ar de alívio e humor nessa tensão toda, bem importante no filme.

Confira o trailer que vi a meses atrás e me enlouqueceu.


Um belíssimo trabalho, uma declaração de amor à Terra e a percepção da nossa fragilidade diante da imensidão do cosmo.

Natan Cabral

domingo, 29 de setembro de 2013

AGENOR - CANÇÕES DE CAZUZA

Que emocionante descobrir o Projeto Agenor. Um tributo ao grande Cazuza, com lados B e músicas do início da carreira repaginadas por 17 grandes nomes da música atual. Tem Wado com a linda psicodélica "Down em mim", a requebrante "Amor, amor" da Tono, SILVA e sua versão delicada pra "Mais Feliz" que é uma das minhas preferidas do Cazuza, além da contemporânea "Vem Comigo" do Mombojó.


Quem idealizou o projeto foi o Dj Zé Pedro, que é dono da gravadora Joia Moderna, que já homenageou Marina Lima, Péricles Cavalcante e Angela Ro Rô e ainda conta com a direção artística de Lorena Calabria. Nesta segunda 30 de setembro vai ao ar no canal BIS um documentário contando como foi realizado o projeto e o show de lançamento do CD, às 19h30mins. Confira abaixo todo o trabalho disponibilizado no soundcloud.

VIVA CAZUZA!



quinta-feira, 23 de maio de 2013

DAFT PUNK, I LUV MÚSICA ELETRÔNICA


No último 17 de maio, o duo francês conhecido mundialmente como DAFT PUNK, lança seu último trabalho, intitulado RANDOM ACCESS MEMORIES, ao qual mês passado tivemos a oportunidade de conhecer a fantástica faixa GET LUCKY, que tem a participação de Pharrel Williams.

RANDOM ACCESS MEMORIES é todo inspirado nos anos 70 e 80, uma declaração de amor à música eletrônica, feita de forma elegante e inovadora. Sempre fui fã de artistas que tragam a arte à tona, especialmente e de forma particular: Björk, Chemical Brothers, Prodigy, Depeche Mode, etc. Neste novo trabalho (e logo percebemos na primeira faixa GET LIFE BACK TO MUSIC) a dupla ironicamente pede a humanização da música eletrônica e a diminuição de barulhos, além de usar e abusar de elementos como a guitarra em todo o álbum, referência explícita da era ‘disco’.


GET LUCKY é dançante, envolvente e talvez seja a melhor faixa do álbum. Destaque para a curiosa GIORGIO BY MORODER, que é uma homenagem ao produtor alemão Giorgio Moroder. Na faixa o produtor faz um discurso sobre sua vida, música eletrônica e da cena. Soa como maçante, mas percebe-se toda uma construção de elementos unidos ao forte sotaque do alemão #interessante. Posso destacar ainda BEYOND, psicodélica e toda trabalhada, fica como dica.


R.A.M. prima pela qualidade e fico todo contente em por no player essa obra de arte e saber que ainda existe artistas de música eletrônica que priorizam a arte ao invés de se preocuparem com suas músicas (e remixes) tocarem “na pista”. Verdade que R.A.M. talvez não tenha o mesmo sucesso de outros álbuns, mas é um disco histórico e pra mim, já um clássico que morro de amores.

VIVA O DAFT PUNK!!

Natan Cabral

Update:
PARA BAIXAR (e comprar depois de ouvir): BAIXAR

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tem AIR em MARS.


Thirty Seconds To Mars lança na semana passada seu mais novo (incomum) videoclipe para o single UP TO THE AIR. Este que é primeiro single do álbum que será lançado em 21 de maio de 2013. Jared Leto (vocalista da banda) usa seus conhecimentos de ator e espírito de diretor, para dirigir o clipe/curta metragem, que conta com as participações de Damien Hirst, a dançarina burlesque Dita Von Teese e ginastas americanas McKayla Maroney e Jordyn Wieber.


Com visual incomum e inspirado na pop art, Leto nos mostra um clipe rico e iconográfico. O mesmo fala em entrevista à Rolling Stones: “Esse trabalho é diferente de qualquer coisa que já fizemos”. O líder do grupo ainda classifica, “uma épica, bizarra e alucinógena jornada pelo surreal inacreditável”. O clipe ainda nos mostra referências à escola Gestalt, ao qual o todo é maior que a soma de suas partes, brincando de ilusionar. Gestalt (pra quem não sabe) é uma escola de pensamento baseado nas formas, figura e fundo, percepção, na forma de perceber. (crédito: Antony Souza).


Se Up in the air der o clima de LOVE, LUST, FAITH AND DREAMS, a banda virá com uma pegada mais pop, o que talvez decepcione alguns fãs. É esperar o que eles nos reserva, ao certo, o primeiro passo da jornada já foi dado, e de forma lúdica, artística e impactante.


Natan Cabral

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A PRODUÇÃO DE “ARGO” E A DIREÇÃO DE “DARK ZERO HOUR”



Quando assisti esses dois longas, eu senti um misto de contentamento e decepção. Ambos me impressionaram e me decepcionaram. Já que estou levando em consideração as suas indicações ao Oscar 2013, premiação que me apresentou os dois trabalhos.


Nunca fui fã do trabalho de diretor de Ben Afleck, mas há de se parabenizar o cuidado da produção do filme que foi grandioso, bem resolvido e devidamente apresentado. O filme com um roteiro acelerado peca em alguns aspectos ao quais alguns chamariam “encher lingüiça”. Tantos aspectos sócio/culturais do Irã poderiam ser explorados, mas o filme tem um discurso tão americanizado que chega a incomodar, diante dos problemas políticos e religiosos envolvendo os dois países. “Argo” é o nome fictício de um filme criado para entrarem no Irã e realizar uma operação de resgate de diplomatas americanos, que na época virou inimigo dos Estados Unidos por dar asilo político ao Xá daquele país, acusado de atrocidades contra o seu povo e ameaçado de morte pelos mesmo.


“Dark Zero Thirty”, ou “A Hora Mais Escura” já começa a me incomodar pelo título, alguns filmes tem essa proeza comigo. Títulos à parte, é um belíssimo trabalho de Kathryn Bigelow, esta vencedora do Oscar 2011 de melhor direção por “The Hurt Locker” (ou Guerra ao Terror), que conta os meandros da investigação e caçada do maior inimigo dos Estados Unidos, Osama Bin-Laden. O filme tem uma primorosa direção, uma história contada em quase duas horas e meia, ao qual não se sente os efeitos do tempo enquanto assiste, primoroso. Comedido e à passos curtos, mas firmes, ZDT é uma obra de encher os olhos, desde seu roteiro à fotografia, sem esquecer o impressionante trabalho da indicada ao Oscar de Melhor Atriz Jessica Chastain, premiação que laureou Jennifer Lawrence pelo seu trabalho em "Silver linings playbook". ZDT é inferior à "The Hurt Locker", mas perceptível a marca e direção de Kathryn.


“E o Oscar para melhor filme vai para...” DARK ZERO THIRTY, ARGO.

A primeira opção com certeza seria minha escolha. A academia não premiou o filme de Bigelow, acredito que ficariam numa posição desconfortável, o mesmo prêmio duas vezes à mesma pessoa e a uma mulher. Preferiram Ben Afleck, novato (comparado aos grandes diretores) e queridinho.

Natan Cabral

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