Há dois anos, quase que exatamente, em meios a divulgação do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", recebi a notícia que David Fincher estava em produção para filmar um novo filme. Notícia fantástica, já que tinha me maravilhado com o seu trabalho atual na época e alguns dias depois li que o filme se tratava de rede sociais. Pensei - ah não... como um diretor renomado (um gênio) vai se submeter a filmar sobre internet? Vai ver seja aquelas estorinhas-comédia romântica "You've got mail" com Tom Hanks e Meg Ryan água com açúcar, achei um saco.
Novamente me surpreendi, como há 4 anos antes, quando fui pego de surpresa com a filmagem de um personagem que ao invés de envelhecer, rejuvenesce e achei aquilo uma ideia "sem-pé-nem-cabeça" e hoje sabemos quão bonito é o filme sobre Benjamin Button.
The Social Network, começou ano passado com sua divulgação pelo próprio facebook, rede social ao qual o filme trata. Mas The Social Network não é um filme sobre o facebook, é um filme sobre amizade, traição, inveja, dinheiro e as relações que tudo isso envolve em jovens que sonham com o reconhecimento na área acadêmica e social que os guia para um âmbito internacional.
O filme é uma orquestra, seu maestro (David Fincher) guia todo o elenco nas aventuras dessa estória torta. Difere dos seus filmes anteriores mas deixa sua marca, de como guia o elenco e o telespectador numa estória conteporânia, de jovens comuns, com seus erros e acertos, prepotência e ousadia.
Um início considerado chato, valorizando os defeitos de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em uma conversa de bar com sua "namorada" Erica (Rooney Mara). Logo em seguida, Mark desconta sua raiva pelo fim do namoro em seu blog. Dando início assim uma estória de fracasso e sucessos.
Uma direção incrível, um papel importante nesta aventura moderna. O melhor filme de 2010. Um filme sobre objetivos e as consequências que eles nos trazem. Boas ou ruins.
O melhor.
Natan Cabral
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