Eu sou TUDO que vivi... Sou meu pai, sou minha mão (saudosos), sou minha irmã, sou minha família, sou meus amigos, sou minhas lembranças. Se me falta alguma dessas coisas fico sem noção. Acabo sem noção todo dia, quando acordo. Sou tudo o que foi nesse dia e tudo que falta em mim grita com fervor. Sou meu trabalho, sou minha alegria, sou minha tristeza. Sou cada momento quando parado sem pensar, sinto saudade de tudo que também fui.
Sou o espaço entre a porta e os meus pés. Sou o deslumbre de uma descoberta. Sou o sorriso oriundo de um gesto de carinho. Sou cada lembrança que mesmo triste fica guardada. Sou a cobrança que tenho comigo mesmo. Sou minha acidez e minha ironia. O espaço entre minhas divagações e os dedos no teclado. Sou cada pedaço que pensa. Sou a felicidade de amar. Sou o amor que sinto hoje por quem amo e as convenções de espaço (mozo).
Sou tudo isso e a cada dia sou mais... porque sou bobo e quem não é, vive sem gozar. Sou criança, sou menino, sou aquele que vence um concurso de brinquedo na escola porque demonstrou melhor o seu 'fricção' contra um 'controle remoto'. Sou o "Laços de Ferro" que escrevi pra minha avó paterna. Sou o sorriso mais simples que vi no mundo e mais lindo no rosto da minha avó materna. Sou o abraço dos meus primos que na verdade são irmãos. O beijo do meu pai. O carinho da minha mãe. Sou o sorriso da minha irmã.
Não sou eu mesmo...
...sou o que me toca.
Natan Cabral.
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